quarta-feira, abril 13, 2016

ATO NACIONAL REPUDIA O PLP 257/16, QUE ATACA A MÁQUINA PÚBLICA E OS SERVIDORES


BELO HORIZONTE/MG –Sindicalistas da Força Sindical Minas se unem às centrais sindicais e entidades de servidores públicos na luta contra o PLP 257/16, no Ato nacional unificado, às 13h30min, do dia 13/04, no Hall das Bandeiras da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), localizada na Rua Rodrigues Caldas, 30, Bairro Santo Agostinho.
O presidente da Central, Vandeir Messias, denuncia que, em nome do refinanciamento das dívidas, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/16, enviado ao Congresso em 22/03, tramita em regime de urgência na Câmara e pode ser votado nos próximos dias. O texto impõe uma série de exigências fiscais e arrocho contra o funcionalismo público como condição para adesão ao plano de refinanciamento da dívida dos estados, municípios e Distrito Federal.

MODELO PRIVATISTA E ARROCHANTE

O projeto adota política de ajuste fiscal e controle de gasto, redução do papel do Estado, estímulo à privatização e, principalmente, corte de direitos dos servidores públicos. O projeto exige que os entes federativos, no prazo de 180 dias da assinatura dos termos, sancionem e publiquem leis determinando a adoção, durante os 24 meses subsequentes, de medidas restritivas. Assim, os estados ganhariam o direito ao refinanciamento da dívida, com o acréscimo de até 240 meses ao prazo total, que poderá chegar a 360 meses, e redução de 40% no valor das prestações por 24 meses.

Entre as muitas medidas de ajuste e transparência das contas públicas, passam a ser computados como despesa de pessoal os valores de contratação de terceirização de mão-de-obra e também os repassados para organizações da sociedade civil para contratação de pessoal para execução de finalidades de interesse público e recíproco, por meio de convênios, termos de parceria e outras formas.

CONTRA O ARROCHO SALARIAL DOS SERVIDORES!

O projeto prevê ainda que a política de aumentos reais para o salário seja suspensa caso as medidas para redução de despesas não sejam suficientes para atingir os limites de gastos em proporção ao Produto Interno Bruto (PIB).

-O aumento da contribuição previdenciária;
- A proibição de nomeação de servidores efetivos;
- A suspensão de aumento do salário mínimo;
- A possibilidade de redução de vencimentos.


Fonte: http://fsindical.org.br/forca/ato-nacional-repudia-o-plp-25716-que-ataca-a-maquina-publica-e-os-servidores


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