terça-feira, janeiro 27, 2015

SINFESPU PARTICIPA DA PLENÁRIA DA FORÇA SINDICAL BAHIA NA CIDADE DE ITABUNA


Foi realizado através da Força Sindical Bahia no último final de semana, sexta-feira 23 e sábado 24, na cidade de Itabuna, no auditório do SEST SENAT, a Plenária Estadual. 

O presidente Osvanildo “Prevé” e o vice-presidente Jorge “Kita” do Sindicato Sinfespu e vários diretores de todo o estado estiveram  presentes, além do Secretário Nacional de Relações Sindicais da Força Sindical, Geraldino dos Santos; Ana Georgina, Supervisora Técnica do Dieese na Bahia; e do Presidente da Confederação dos Servidores Públicos, Aires Ribeiro.
Vice-presidente do Sinfespu, Jorge "Kita"; Presidente da Confederação do Servidores Públicos, Aires Ribeiro; Presidente da Força Sindical Bahia, Nair Goulart e o Presidente do Sinfespu, Osvanildo "Prevé"

Com o tema Garantir e Ampliar Direitos,  a Plenária teve debates sobre o Balanço da organização da central no estado; a Disseminação do Projeto da Rede Sindical de Promoção a Igualdade Racial no Mundo do Trabalho; Apresentação do relatório de Organização da Força Sindical no Estado da Bahia; Comunicação da substituição da Secretária da Mulher; O papel do Movimento sindical com os Trabalhadores e a demanda dos Trabalhadores para o Congresso Nacional, entre outros assuntos.


De acordo com Nair Goulart, presidente da Força Sindical Bahia, a reunião plena da diretoria reafirma a unidade de ação dos sindicalistas e trabalhadores do estado, que são filiados à Central.

DIREITO DE GREVE: SENADOR ROMERO JUNCÁ QUER AMORDAÇA O MOVIMENTO GREVISTA

Sob o pretexto de regulamentar a greve no setor público, o Projeto de Lei 712/11 amordaça o movimento grevista.
Senador Romero Juncá (PMDB/RR): Autor do projeto que quer amordaça o trabalhador


A ameaça ao direito de greve, proposto pelo Projeto de Lei 712/11, de autoria do senador Romero Juncá (PMDB/RR), está sendo o assunto debatido entre trabalhadores, trabalhadoras e dirigentes sindicais em todo o Brasil. 

GREVES ENFRAQUECIDAS

Sob o pretexto de regulamentar à greve no setor público, o referido Projeto de Lei amordaça o movimento grevista quando impõe que pelo menos 50% da categoria permaneça trabalhando mesmo durante a greve. E ainda existem categorias em greve que serão obrigadas a manter 80% dos trabalhadores na ativa. A greve, enquanto ferramenta de luta dos trabalhadores, fica enfraquecida, mas o PL 712/11 também abre brechas para perseguição e punição dos trabalhadores engajados no movimento sindical.

Confira algumas das alterações prejudiciais os trabalhadores propostas pelo PL 712/11:

 1 - o fim das “paralisações totais” das atividades executadas pelos servidores públicos, devendo estas ser apenas “parciais”;

2 – a elevação de 11 para 33 o número de serviços públicos ou atividades estatais “essenciais”, triplicando a restrição para os servidores públicos destes setores de poder realizar uma greve;

3 – determinação de que nestes serviços tidos como “essenciais”, os servidores terão que se manter em atuação entre 60% a 80% de seu efetivo (o que, na prática, acaba com a essência dos atos paredistas de greve);

4 - a greve terá que ser oficiada com 15 dias de antecedência (ao contrário do que ocorre hoje, que é de 72 horas antes);

5 – haverá suspensão do pagamento da remuneração dos servidores públicos em greve e não permite que estes dias parados sejam contados para tempo de serviço (mesmo sem a greve ter sido julgada ilegal);

6 - criminalização das greves, dos grevistas e dos sindicatos com ameaças de sanções administrativas, civis ou penais, com abertura de inquérito por parte do Ministério Público.


Conheça aqui a Convenção 151, disponibilizada no site do escritório brasileiro da OIT.

segunda-feira, janeiro 26, 2015

CSPM E FORÇA SINDICAL LUTAM PELA REVISÃO GERAL DOS SALÁRIOS DO SETOR PÚBLICO MUNICIPAL

A CSPM e a Força Sindical entraram na luta pela garantia do direito à revisão geral dos Servidores. O preceito, que está estabelecido no Artigo 37, Inciso X, da Constituição Federal não é respeitado por grande parte das administrações municipais. No final de fevereiro de 2014, nosso presidente Aires Ribeiro e a presidente do Sindicato dos Servidores de Leme, dra. Camila Bortolotto Moriyam, estiveram em Brasília com o dr. Nilton Correia, advogado indicado pela Força, para tratar do mandado de injunção articulado por Camila, em Leme.
A lei diz: "A remuneração dos Servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do artigo 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices".
ENTENDA - Camila, como advogada, impetrou uma ação no Tribunal de Justiça de São Paulo com mandado de injunção, para que fosse aplicado o preceito constitucional aos Servidores de Leme.
RESULTADO - O Sindicato ganhou direito à revisão. Não contente, a administração entrou com recurso no STF (Supremo Tribunal Federal) e não obteve êxito, pelo contrário, a decisão tornou-se de repercussão geral, o que torna obrigatório a todos.
DESENROLAR - Preocupados com a decisão, governos municipais e a AGU (Advocacia-Geral da União) entraram no processo para tentar reverter a repercussão geral. A fim de defender os interesses dos Servidores do estado de São Paulo e de todo o País, a CSPM e a Força passaram a apoiar o Sindicato de Leme no processo por meio de assessoria específica.
A reunião com o dr. Nilton foi muito produtiva e já foram discutidos os protocolos que devem ser seguidos para defender no STF a aplicabilidade da revisão geral para todo funcionalismo. Agora, Confederação e Força Sindical vão repercutir o tema em todo o País para fortalecer ainda mais a luta.
CONTINUA - Aires afirma: "A luta pela revisão geral continua e vamos fazer de tudo para resgatar o respeito para com o funcionalismo público".

Aires, presidente da CSPM; Camila, de Leme; e o dr. Nilton, advogado especializado da Força Sindical

Fonte: http://www.cspmbrasil.com.br/noticias/5.html

sábado, janeiro 17, 2015

UNA: SINFESPU APOIA NOTA DAS CENTRAIS SINDICAIS – EM DEFESA DOS DIREITOS E DO EMPREGO


Centrais Sindicais protestam em Brasília contra juros altosReunidas na sede nacional da CUT em São Paulo, as centrais sindicais brasileiras – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSB – vêm a público manifestar sua posição contrária às duas Medidas Provisórias do Governo Federal (MP 664 e MP 665) editadas na virada do ano, sem qualquer consulta ou discussão prévia com a representação sindical dos trabalhadores e trabalhadoras que, em nome de “corrigir distorções e fraudes”, atacam e reduzem direitos referentes ao seguro-desemprego, abono salarial (PIS-Pasep), seguro-defeso, auxílio-reclusão, pensões, auxílio-doença e, ainda, estabelece a terceirização da perícia médica para o âmbito das empresas privadas.

As medidas incluídas nas duas MPs mencionadas prejudicam os trabalhadores ao dificultar o acesso ao seguro-desemprego com a exigência de 18 meses de trabalho nos 24 meses anteriores à dispensa, num país em que a rotatividade da mão de obra é intensa, bloqueando em particular o acesso de trabalhadores jovens a este benefício social. As novas exigências para a pensão por morte penalizam igualmente os trabalhadores: enquanto não se mexe nas pensões de alguns “privilegiados”, restringem o valor do benefício em até 50% para trabalhadores de baixa renda.

As Centrais Sindicais condenam não só o método utilizado pelo Governo Federal, que antes havia se comprometido a dialogar previamente eventuais medidas que afetassem a classe trabalhadora, de anunciar de forma unilateral as MPs 664 e 665, bem como o conteúdo dessas medidas, que vão na contramão do compromisso com a manutenção dos direitos trabalhistas.

De forma unânime as Centrais Sindicais reivindicam a revogação/retirada dessas MPs, de modo a que se abra uma verdadeira discussão sobre a correção de distorções e eventuais fraudes, discussão para a qual as Centrais sempre estiveram abertas, reafirmando sua defesa intransigente dos direitos trabalhistas, os quais não aceitamos que sejam reduzidos ou tenham seu acesso dificultado.

As medidas, além de atingirem os trabalhadores e trabalhadoras, vão na direção contrária da estruturação do sistema de seguridade social, com redução de direitos e sem combate efetivo às irregularidades que teriam sido a motivação do governo para adotá-las. Desta maneira, as Centrais Sindicais entendem que as alterações propostas pelas MPs terão efeito negativo na política de redução das desigualdades sociais, bandeira histórica da classe trabalhadora.

As Centrais Sindicais farão uma reunião com o Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República no dia 19 de janeiro, em São Paulo, na qual solicitarão formalmente a retirada das referidas medidas pelo Poder Executivo e apresentarão suas propostas. As Centrais Sindicais também expressam sua total solidariedade à luta contra as demissões de trabalhadores e trabalhadoras da Volkswagen e Mercedes Benz ocorridas também na virada do ano e consideram que a sua reversão é uma questão de honra para o conjunto do movimento sindical brasileiro. As Centrais Sindicais consideram inaceitável que as montadoras, empresas multinacionais que receberam enormes benefícios fiscais do governo e remeteram bilhões de lucros às suas matrizes no exterior, ao primeiro sinal de dificuldade, demitam em massa.

As Centrais Sindicais também exigem uma solução imediata para a situação dos trabalhadores e trabalhadoras das empreiteiras contratadas pela Petrobras; defendem o combate à corrupção e que os desvios dos recursos da empresa sejam apurados e os criminosos julgados e punidos exemplarmente. No entanto, não podemos aceitar que o fato seja usado para enfraquecer a Petrobras, patrimônio do povo brasileiro, contestar sua exploração do petróleo baseada no regime de partilha, nem sua política industrial fundamentada no conteúdo nacional, e, muito menos, para inviabilizar a exploração do Pré-Sal. As Centrais também não aceitam que os trabalhadores da cadeia produtiva da empresa sejam prejudicados em seus direitos ou percam seus empregos em função desse processo.

Por fim, as Centrais Sindicais convocam toda sua militância para mobilizarem suas bases e irem para ruas de todo país no próximo dia 28 de Janeiro para o Dia Nacional de Lutas por emprego e direitos. Conclamam, da mesma forma, todas as suas entidades orgânicas e filiadas, de todas as categorias e ramos que compõem as seis centrais, a participarem ativamente da 9ª Marcha da Classe Trabalhadora, prevista para 26 de Fevereiro, em São Paulo, para darmos visibilidades às nossas principais reivindicações e propostas.

Fonte: http://www.forcasindicalbahia.com.br/2015/01/14/nota-das-centrais-sindicais-em-defesa-dos-direitos-e-do-emprego/

segunda-feira, janeiro 12, 2015

TABELA DE INSS E SALÁRIO FAMÍLIA 2015

Foi publicada no diário oficial hoje a portaria MPS-MF com a nova tabela de INSS e salário família.
A Portaria Interministerial 13 MPS-MF, de 9-1-2015, publicada no Diário Oficial de hoje, dia 12-1-2015, reajustou em 6,23% os valores de contribuição da Tabela de Salários de Contribuição aplicável aos segurados empregados, inclusive os domésticos, e os trabalhadores avulsos.

Salário de contribuição............Alíquota
Até R$ 1399,12.........................8%
De 1399,13 até 2331,88..............9%
De 2331,89 até 4663,75..............11%

A partir de 1-1-2015, o valor da quota do Salário-Família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos de idade, ou inválido de qualquer idade, é de:

Remuneração mensal............Valor da quotaNão superior a 725,02...............37,18
Superior a 725,02 e igual ou inferior a 1089,72......26,20
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=15&data=12/01/2015
Tabela de Contribuição da Previdência Social (Tabela do INSS) de 2002 a 2015
http://www.contabeis.com.br/tabelas/inss/

Tabela Salário Família de 1994 a 2015

terça-feira, janeiro 06, 2015

VAMOS AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL DEFENDER PODER DE POLÍCIA AOS GUARDAS MUNICIPAIS

A CSPM ingressou com uma representação no Supremo Tribunal Federal, na qualidade de terceiro interessado, na defesa dos Guardas Civis Municipais (GCMs). Chamada de Amicus Curiae (termo original em latim, que significa "Amigos da Corte"), a ação tem por objetivo manter o poder de polícia concedido aos Guardas, conforme Lei 13.022/2014 e sancionada pela presidente Dilma, em 8 de agosto.
ENTENDA - Dia 20 de agosto de 2014, a Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais (Feneme) entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 5156). Por conta desse processo, tivemos que intervir para assegurar o poder de polícia aos GCMs.

Guardas Civis Municipais foram a Brasília lutar por reconhecimento e valorização. Grande vitória!

PRESENÇA - Quando a representação for julgada no Supremo, a CSPM, por meio do advogado dr. Jamir Menali, irá participar de todo processo na Capital Federal. A Confederação irá trazer todos os detalhes pelo site e deixaremos todos dirigentes a par das ações a serem tomadas.
DEFESA - "Existe um provérbio jurídico que diz: todo cidadão também é um soldado. Ou seja, qualquer pessoa pode dar voz de prisão diante da prática de um delito. Portanto, se o Guarda integra um capítulo da segurança pública [artigo 144, parágrafo 8º da Constituição Federal], é evidente que o GCM possui, sim, poder de polícia", defende Menali.

Fonte: http://www.cspmbrasil.com.br/noticias/4.html

AMERICANA/SP SOFRE COM PREFEITURA IRRESPONSÁVEL CIDADE ESTÁ UM CAOS E O SERVIDOR NÃO TEM CULPA!


Toninho, presidente do Sindicato dos Servidores de Americana/SP, lidera movimento na prefeitura

Com apoio da nossa Confederação, os Servidores de Americana/SP estão de braços cruzados desde 8 de dezembro. A maioria dos companheiros não receberam o salário e os benefícios de novembro. A primeira parcela do 13º, que por lei deveria ter sido paga até o dia 20, também não foi depositada.
Toninho Forti, presidente do Sindicato da categoria (SSPMA), afirma que a intransigência do prefeito interino, Paulo Chocolate (PSC), é responsável pela situação. "Os Servidores estão com os salários e benefícios atrasados. As pessoas dependem disso para sobreviver. Mas a administração municipal disse que as negociações estão encerradas e não recebe a categoria. Ficamos sabendo, pela imprensa, que a prefeitura não tem dinheiro para pagar a segunda parcela do 13º. Isso é uma falta de respeito. Isso é uma vergonha", desabafa.
Segundo o representante da categoria, entre 700 e 900 Servidores receberam os salários de novembro e, parte deles, apenas parcialmente. Dos 6,6 mil funcionários públicos municipais, 70% estão greve, segundo o Sindicato. Nesta terça, dia 16, os funcionários da Câmara de Vereadores aderiram à greve, agravando ainda mais a crise no município.

JUSTIÇA - Para tentar regularizar o pagamento de salários, o Sindicato entrou na Justiça, na tarde desta quarta (17), a fim de garantir o sequestro de bens da administração municipal. "Queremos que a Justiça bloqueie os bens do município para que o Servidor receba o que tem direito", explica Toninho.
O representante da categoria também afirma que a prefeitura deu um calote no Instituto de Previdência Social dos Servidores Municipais de Americana (Ameriprev). Os valores não repassados ultrapassam os R$ 118 milhões.
Toninho também afirma que há meses a prefeitura não repassa para o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) e para o FGTS (Fundo de Garantia sobre Tempo de Serviço) os valores descontados dos trabalhadores. "Americana está um caos. Estão acabando com a cidade. Esperamos que Justiça nos ajude a resolver esse impasse."
CAOS - Com apenas 30% dos Servidores trabalhando, Americana está um caos. Coleta de lixo deficiente e serviços de saúde e educação com atendimentos precários são apenas algumas das consequências da paralisação. E o Servidor não tem culpa! "A situação já poderia estra resolvida. Mas o prefeito prioriza pagar os fornecedores e não os funcionários públicos", ressalta Toninho.
HISTÓRIA - Em outubro, a categoria já havia paralisado. Em reunião com o prefeito ficou decidido que os pagamentos seriam realizados. A prefeitura não cumpriu o acordo e a categoria resolveu cruzar os braços por tempo indeterminado.
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Servidores concentrados em frente à prefeitura de Americana. Categoria está mobilizada e organizada

Fonte: http://www.cspmbrasil.com.br/noticias/11.html