Postado por Central Força Sindical - Qua, 15 de Junho de 2011
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As centrais sindicais vão por os trabalhadores nas ruas a partir de julho para conquistar suas principais reivindicações, como redução para 40 horas da semana de trabalho, com a manutenção dos salários, revogação do fator previdenciário, regulamentação da terceirização, ratificação de convenções da OIT e garantia de reajustes reais para os salários.
Não tenho dúvida que o segundo semestre será marcado por grandes lutas dos trabalhadores, que buscam aumentar suas conquistas e manter os reajustes reais de salários, cujos valores ainda são baixos.
A maior parte dos acordos fechados no segundo semestre de 2010 foram feitos com uma taxa de inflação acumulada entre 4,5% e 5%. Assim, um reajuste de 7% nos salários cobria a elevação nos preços e ainda embutia um ganho real de 2% nos salários.
Este ano, a coisa mudou: os acordos terão de ser próximos a 9% para repetir os ganhos de 2010. E sabemos que os patrões vão impor dificuldades para atender aos nossos pedidos. Por isso, as centrais já concordaram com a realização de passeatas, atos de protesto e pressão sobre os políticos e patrões.
Aliás, um grupo de sindicalistas já está em frente ao Congresso para negociar com os deputados e senadores a aceleração da votação de projetos sobre os direitos dos trabalhadores, como a jornada de trabalho. Eles estarão lá todas as terças e quartas-feiras.
Está previsto também uma passeata de cerca de 100 mil trabalhadores na avenida Paulista, no dia 3 de agosto, para mostrar aos patrões que os empregados estão dispostos a lutar para valorizar os salários. Além disso, temos de manter e ampliar os direitos trabalhistas e sociais. Não vamos abrir mão disso.
Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical
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