Temer
sanciona lei que cria Sistema Único de Segurança Pública e assina MP que
transfere dinheiro das loterias para o setor
Texto
determina integração entre órgãos de segurança federais, estaduais e
municipais. Ministro Raul Jungmann prevê que pasta da Segurança Pública
receberá R$ 800 milhões de loterias.
presidente
Michel Temer sancionou nesta segunda-feira (11), em uma cerimônia no Palácio do
Planalto, a lei que cria o Sistema Único de Segurança Pública (Susp).
Na
solenidade, Temer também assinou uma medida provisória que transfere parte dos
recursos arrecadados pelas loterias federais para o Ministério da Segurança
Pública.
O
texto, aprovado pela Câmara e pelo Senado, estabelece diretrizes para a atuação
conjunta de diferentes órgãos de segurança federais, estaduais e municipais.
Farão parte do sistema, por exemplo, a Polícia Federal e as polícias civis e
militares.
As
ações e metas do Susp ainda serão definidas pela União em um plano nacional, em
elaboração e sem prazo para ser divulgado. Segundo o ministro da Segurança
Pública, Raul Jungmann, a previsão é o plano ser apresentado até o fim do ano.
A
partir desse documento nacional, estados, Distrito Federal e municípios terão
dois anos para elaborar e implantar os planos para a área da segurança sob pena
de não poderem receber recursos da União para a execução de programas ou ações
no setor.
Temer:
tortura é 'inadmissível', mas não se trata crime 'com rosas'
No
discurso, Temer disse que a criação do Susp é "um passo importantíssimo
para garantir mais tranquilidade ao povo brasileiro".
Ao
citar a questão da segurança pública no país, afirmou tratar-se de "uma
inaceitável tragédia humana".
"Como
puderam perceber, a violência também tem um custo econômico para a sociedade
estimado em mais de 4% do PIB", disse.
Susp
O
objetivo é que o novo sistema padronize os procedimentos no setor de segurança
pública. Para isso, os órgãos que fazer parte do sistema deverão compartilhar
informações e promover troca de conhecimentos técnicos e científicos.
Principais
pontos do sistema:
Operações
combinadas, planejadas e desencadeadas em equipe;
- estratégias comuns para atuação na prevenção e controle qualificado de infrações penais;
- compartilhamento de informações;
- intercâmbio de conhecimentos técnicos e científicos.
Os
registros de ocorrência policial e as investigações também terão que seguir um
padrão.
Caberá
ao Ministério da Segurança Pública pasta fixar metas anuais, de acordo com a
competência de cada órgão, que deverão ser baseadas em indicadores públicos
para demonstrar os resultados de forma objetiva.
A
nova lei também cria a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social,
que estipula princípios para a atuação dos órgãos de segurança, como o uso
comedido e proporcional da força.
Após
o evento no Palácio do Planalto, o ministro da Segurança Pública, Raul
Jungmann, afirmou que a estimativa é a pasta receber R$ 800 milhões a mais
neste ano com os repasses de recursos de loterias – R$ 13 bilhões já estão
previstos no Orçamento.Fonte: G1.
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