Uma
agenda para o Brasil que defenda os direitos e interesses da classe
trabalhadora é o principal objetivo da ‘Agenda Prioritária da Classe
Trabalhadora 2018’, proposta aprovada no Fórum das Centrais que será lançada no
próximo dia 6 de junho, às 10hs, na Câmara dos Vereadores de São Paulo.
O
documento, uma ação conjunta das Centrais Sindicais (CTB, CSB, CUT, Nova
Central, Força Sindical, UGT e Intersindical) em parceria com o Dieese
(Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), contém
20 pontos sobre os desafios do Brasil de hoje, sobretudo após a agenda
regressiva implementada por Michel Temer em 2 anos de gestão ilegítima.
O
secretário-geral da Força Sindical João Carlos Gonçalves, Juruna, ressalta que
o momento exige reflexão e atitude dos dirigentes sindicais com relação as
mudanças nas relações de trabalho, nas formas de produção e comércio, e no financiamento
sindical.
“Voltamos
20 anos em 2 e o objetivo do documento é apresentar as propostas da classe trabalhadora
para a próxima etapa da luta. Com esse documento, o Fórum das Centrais ratifica
que não aceitará nenhum projeto que não esteja comprometido com um projeto de
país que tenha como centro a retomada do crescimento, com geração de emprego,
valorização do trabalho e distribuição de renda”, ressaltou Adilson Araújo,
presidente da CTB.
Ele
indicou que o documento também será lançado no Congresso Nacional. “Faremos um
corpo a corpo com os parlamentares em torno desta nova agenda”, emendou.
Francisco
Pereira de Souza Filho, Secretário de Organização e Políticas Sindicais da UGT
destaca que o momento é propício para que os trabalhadores reafirmem a posição
diante dos teus interesses. “Estamos em ano eleitoral e o movimento sindical
precisa apresentar uma pauta que contenha as principais reivindicações dos
trabalhadores. A pergunta que fica é, como o próximo governo vai encarar a
questão do financiamento sindical? E consequentemente as relações trabalhistas,
já que os sindicatos são mediadores nas negociações entre os trabalhadores e
patrões para garantir os direitos já existentes e conquistar ganhos reais”.
Fonte: Radio Peão Brasil.
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