As centrais sindicais realizaram ontem
um protesto na capital pedindo a redução da jornada de trabalho de 44 horas
para 40 horas semanais, sem redução de salários, o fim do fator previdenciário
e a não aprovação do projeto que define novas regras para a terceirização em
empresas, entre outros.
O ato foi organizado pela Força Sindical, a CTB (Central dos Trabalhadores do
Brasil), a CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), a CUT (Central
Única dos Trabalhadores), a Nova Central e a UGT (União Geral dos
Trabalhadores). Segundo a Força Sindical, forma reunidos 40 mil manifestantes.
A Polícia Militar apontou somente 9.000.
A concentração ocorreu na praça da Sé (região central), por volta das 8h, e os
manifestantes seguiram pela avenida Brigadeiro Luís Antonio. O ato terminou no
vão livre do MASP (Museu de Arte de São Paulo) na avenida Paulista, por volta
das 13 horas.
“Outra preocupação é com a política de valorização do salário mínimo, que
estava certa e ajudou a tirar muita gente da miséria. Para mantê-la será
preciso aprovar um projeto de lei, mas para isto será preciso muita
mobilização, pois setores conservadores estão ganhando esta batalha”, diz
Miguel Torres, presidente da Força Sindical.
Fonte: http://www.fsindical.org.br/new/noticia.php?id_conteudo=33595
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