quinta-feira, dezembro 26, 2013

PAPA FRANCISCO LEMBRA DA SÍRIA E DA ÁFRICA EM MENSAGEM DE NATAL

Na manhã fria deste 25 de dezembro, mais de 70 mil pessoas foram à Praça de São Pedro, no Vaticano, para ouvir a mensagem. Missa do Galo, na terça-feira, foi a primeira celebrada por Francisco.

Mais de 70 mil pessoas foram à Praça São Pedro, no Vaticano, para ouvir a mensagem de Natal do Papa nesta manhã fria de 25 de dezembro. Na noite de terça-feira, no mesmo local, a primeira Missa do Galo celebrada por Francisco reuniu uma multidão.
Na homilia de sua primeira Missa do Galo, oPapa Francisco falou do mistério do Natal, ao pedir que os católicos abram o coração a Deus.

“Também na nossa história pessoal, se alternam momentos luminosos e escuros, luz e sombra. Se o nosso coração se fecha prevalecem o orgulho, o engano. Se buscamos só os próprios interesses, vemos só cinzas dentro e ao redor de nós”, afirmou Francisco.

O papa carregou o Menino Jesus e o beijou, no começo e no fim da cerimônia. Nesta quarta-feira (25), a Praça de São Pedro cheia esperava pela mensagem de Natal de Francisco.

Ele manteve a tradição dos outros pontífices e fez um pedido firme pela paz. Desejou que as feridas entre palestinos e israelenses sejam curadas e que as negociações de paz sigam em frente.

Lembrou do Sudão do Sul, da Nigéria e da República Centro-Africana e das batalhas internas que vivem esses países da África. “Terras muito frequentemente esquecidas pelos homens, onde tantas pessoas não têm casa, água e comida”, afirmou.

O Papa também dedicou algumas palavras aos imigrantes e pediu acolhimento e tratamento digno aos refugiados.

Francisco não quer que tragédias como a do naufrágio de Lampeduza, ilha do Mar Mediterrâneo, se repitam. Ao pedir o fim do conflito na Síria, suplicou que seja garantido o acesso à ajuda humanitária. E que a população seja poupada de mais sofrimento.

Francisco disse que rezar pela paz na Síria junto com pessoas que têm outras religiões, o deixa muito contente. E pediu pelas crianças, vitimas inocentes da guerra. 
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